R E S P E C T

As 9h26 da manhã toca o telefone: "Este é mais um serviço da prefeitura.." me dizendo que São Paulo tem um número x de faixas de pedestres e que outras y foram pintadas. Respeitar pedestres. Ok. Eu, como pedestre e curiosa sobre atropelamentos, não tenho como discordar. Pedestres são frágeis e vulneráveis quando comparados com carros, motos, ônibus e caminhões presentes nas ruas. Mas como motorista, vejo um grande porém em toda essa campanha feita pela prefeitura e pela CET: os pedestres se respeitam? Se existem faixas de pedestres, por que ainda atravessamos em locais errados? E me coloco nisso. E o pior, agora que os pedestres conhecem seu direito, começaram a ficar cada vez mais abusados. Ao dirigir pela Av. Onze de Junho, perto do Posto Policial (onde existe uma faixa de presente bem em frente), um rapaz puxa um mulher para atravessar a rua onde não havia faixa de pedestre e diz de maneira audível "Pode vir, eles tem que esperar". Eu parei e esperei. Agora.. Se eu posso ser multada por nao respeitar pedestre, um pedestre não pode ser multado por desrespeitar um motorista?

Qual é a jogada dessa tal de religião?

Assunto polêmico.

Assunto tabu.

Assunto que não deve ser discutido.

Será?

Acho que a pessoa informada vai conquistar o mundo. Se as minhas idéias constituem "informação", aí são outros quinhentos. Só espero que te faça pensar..

Fui a um velório umas semanas atrás. Não tenho experiência nesse tipo de situação, mas imagino que na grande maioria exista uma parte religiosa.

Eu não tenho religião. Respeito quem tem enquanto respeitem a minha escolha.

Porém, já fui adepta. E na ocasião, houve uma oração justamente dessa religião. E automaticamente fiz a reza (a parte que sabia) junto com as outras pessoas.

E fiquei me questionando a razão da minha atitude. Não vou dizer que fiz porque ia me dar uma sensação boa. Não fiz porque os outros esperavam que eu fizesse, porque poucos me conheciam lá. Fiz porque no momento pareceu ser confortante para os presentes.

E acho que fiz o certo. Naquele momento era o certo.

Mas não consigo ficar tranquila. Não paro de pensar.

Qual é a jogada? O que isso faz de mim? Boa pergunta. Pergunta sem resposta.

Fazer o que?

É. Fazer o que.

Insisto em dizer que estou "desempregada" quando todos à minha volta me dizem "à procura de emprego".

Sinto muito.

Qualquer um dos termos significa a mesma coisa para mim.

E o que significa para a minha família? Que sou uma desocupada que não tem mais o que fazer, então, viro a pessoa que busca as coisas, que leva as coisas, que é motorista, aguarda entregas e fica fazendo sala quando alguém faz algo nas casas.

Se pelo menos eu estivesse recebendo para isso, mas não.

Continuo pobre.

Pobreza, por que você me persegue?

A arte da negação

Imagino que a primeira palavra que minha irmã aprendeu foi "não".

Você deixou o portão aberto? NÃO.

Você pegou a minha roupa? NÃO.

Cadê o meu sapato? NÃO vi.

Você não vai pegar sua roupa passada??? Humpf.

Okay, o último não foi bem uma palavra. Mas escuto com tanta frequencia que daqui a pouco entra para o dicionário.

Só me restar respirar e aguentar.

Porque qualquer reclamação vinda de mim não conta.

Você que tem irmãos mais novos, juntem-se a mim ao entoar o mantra: haja panciência!

Só sei

Porque eu queria contar pro mundo! Gritar! Mostrar toda a minha empolgação.. mas não vou!

Existem coisas que foram feitas para serem guardadas entre duas pessoas.

Só sei que não consigo pensar em mais nada..

Só sei que é bom demais me sentir assim!

Criando vergonha na cara

Há algum tempo venho pensando que o melhor jeito de comentar os posts no blog da Ju (http://dois-pontos-travessao.blogspot.com/) seria postar algo no meu blog.

Essa hora chegou.

Acho que sempre estamos querendo não pensar no que estamos sentindo. Por melhor ou pior que seja. Acho que todos somos um bando de suckers! Losers! Por que? Não é obvio? Quando está bom demais pensamos "Algo tem que dar errado" e quando está realmente ruim, não pensamos "Vai melhorar", e sim "Pior que está, não fica". Existe uma sutil diferença entre os dois termos. Algo como copo metade cheio ou metade vazio.

Loser!

Melhor não pensar. O problema é conseguir isso de fato.

Disfarçar ajuda, concordo. Suavizar? I don't think so.

É mais fácil mentir para nós mesmos do que realmente fazer algo de concreto com relação àqueles pensamentos loucos. Sentimentos insanos.

Fazer o que? After all, we're all human beings. Or are we?

"Você quem pensa"

É inevitável. É só você ficar feliz que alguém vai querer te trazer pra baixo.

Essa semana foi uma frase. Três palavras.

Think about this one:

Estava o menino conversando com os amigos dele quando disse que estava tendo uma festa da Enfermagem. Obviamente, o comentário foi inevitável "Então você vai pra lá". Ele responde "Não, a Nina não está lá.". Eis que surge a frase de efeito "Você quem pensa".

Hmmm...

Gostaria de saber a necessidade que outras mulheres tem de falar mal das outras.

Fato: eu faço a mesma coisa.

Porém, a frase não tem fundamento (Posso não prestar, mas minha consideração/respeito pelos outros ainda é maior) e a pessoa nem ao menos me conhece.

So, women, I'll tell you this: before saying something as stupid as this, listen to the words by Ms. Taylor Swift...

Now go stand in the corner and think about what you did
Ha, Time for a little revenge

She's not a saint and she's not what you think
She's an actress, Whoa
She's better known for the things that she does
On the mattress, Whoa
Soon she's gonna find
Stealing other people's toys on the playground
Won't make you many friends
She should keep in mind,
She should keep in mind
There is nothing I do better than revenge, Ha